Nas últimas semanas, minha vida acadêmica (que andava mofada e empoeirada) voltou à luz.
Um ano e 4 meses após ter defendido minha dissertação, finalmente consegui abrir os arquivos DOC e descer a barra de rolagem (o que é bem diferente de apenas abri-los!) e fazer as alterações solicitadas pela banca. Finalizei assim minha versão definitiva e pude ver nascer, por meio de uma simpática bibliotecária, a ficha catalográfica de minha obra.
Bibliotecária - Demora até 48 horas para ficar pronta, OK?
Mestra - Tudo bem... demorei 16 meses para vir dar entrada...
B - ...
Assim, tendo em mãos um lindo retângulo com as informações bibliotecadas, com meu SOBRENOME, Nome (2008), 169f. Dissertação e outras informações, sinto-me cada vez mais mestra.
Segundo alguns amigos próximos, tratam-se de sintomas claros de retorno à vida acadêmica.
Dias depois, atualizei meu Lattes, submeti um artigo a um periódico bem avaliado pela Capes - coisa que não fiz o mestrado inteiro - e começo a procurar novos rumos para minha vida acadêmica.
Será que o trauma pós-mestrado tem duração padrão de um ano? Diálogo entre ex-mestranda e um colega de trabalho, também mestre.
Mestra - Cara, demorei 16 meses, mas consegui corrigir minha dissertação...
Colega do trabalho - Ah, isso é normal... acontece com todo mundo, não fique se sentindo envergonhada...
M - Você também demorou para entregar sua versão final?
CDT - Sumi por um ano do Laboratório. Saí um dia de lá e nunca mais apareci!
M - ...
sábado, 27 de março de 2010
Sintomas de retorno à vida acadêmica
Um desabafo de Mestranda à beira de um ataque de nervos às 15:50
Um comentário:
Tá vendo? Ironia é bem melhor que ódio.
(como vc deve ter percebido, li de cima pra baixo; e, se observar a hora, vai perceber tb que tenho insônia)
Beijos, te amo.
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